
Já foi dito que o Amor é a recompensa do próprio Amor.
Amar é diferente de apaixonar-se. Quando nos apaixonamos,
ficamos obcecados,perturbados. Queimamos por dentro,
acreditando falsamente que o fato de possuirmos a pessoa
pela qual nos apaixonamos nos trará a completa felicidade,
resolverá todos os nossos problemas e nos colocará num
mundo de infindável satisfação.
No entanto, mesmo se gozarmos de alguns momentos em
que tudo isso está presente, eles passam rapidamente,
pois é próprio do fogo devastar completamente o terreno que ele ataca.
Amar, ao contrário, nos amplia, nos engrandece.
O Amor é também um fogo, mas um tipo de fogo suave, acalentador,
produtivo. É um fogo que constrói, que comunica, que dissolve as
paredes do nosso egocentrismo crônico, incorporando muitas
qualidades ao campo do nosso sentimento.
A grande recompensa por Amar é justamente poder sentir Amor.
O Amor não é como, por exemplo, uma mesa, um objeto que tem
sempre a mesma forma. O Amor é mais parecido, digamos,
com uma planta, que é um jato de vida.
Primeiramente o Amor é uma semente, depois, aventura-se
como broto que se desenvolve pouco a pouco e que, de
forma prudente, mas corajosa, busca caminhos e contornos.
Nisso, ele produz flores e frutos, abriga pessoas,
concede a sombra, alimenta, encanta e embeleza.
O Amor tem possibilidades infinitas. Florescer é a lei que o comanda.
Se ele se estagna, endurece, esclerosa e morre, é porque virou hábito, rotina adormecida.
Amar é, portanto, surpreendente, porque o Amor está sempre se reinventando.
“O Amor tem possibilidades infinitas e pode estar sempre se reinventando”.
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