Estaremos dando inicio a série parábolas.
Conheça algumas que passam despercebidas.
As parábolas têm em geral uma lição principal.
Parábola do consolo
(Is
28:23-29)
Esse
é um dos grandes capítulos do livro de Isaías e serve de introdução à série
dos seis ais (28-33). Isaías sem dúvida era um profeta de muitos ais,
dos quais seis se encontram no capítulo 5. No capítulo 6, profere um ai para
si mesmo: "Ai de mim".
Aqui,
Isaías começa convocando o povo a dar ouvidos à parábola, a qual não interpreta
sem levar em conta que os juízos de Deus são sempre proporcionais às
transgressões dos homens.
Ellicott
diz que: "a idéia presente no cerne dessa parábola assemelha-se à de
Mateus 16:2-4: para discernir os sinais dos tempos, os homens deixam de
empregar a sabedoria que utilizam na identificação dos fenômenos comuns da
natureza e no cultivo do solo. Assim como esse cultivo apresenta ampla
variedade de processos, variando conforme o tipo de vegetação, também a
semeadura e a debulha da lavoura espiritual de Deus apresentam uma diversidade
de operações. O que essa diversidade denota em detalhes é o que o profeta
passa a mostrar, com o que podemos chamar novamente de minuciosidade
dantesca".
Os juízos de Deus não são arbitrários. Os métodos empregados
pelos camponeses na agricultura são uma parábola do propósito de Deus ao
disciplinar os seus. "O lavrador não ara e grada a terra o ano todo; ara e
grada para que possa semear e ceifar. Da mesma forma Deus não pune para sempre;
um futuro glorioso aguarda os redimidos". Isaías, o Profeta da Esperança,
assegura aos que ouvem os seus "ais" que, assim como o lavrador não
debulha todos os tipos de grãos com a mesma severidade, assim também ele não
enviará mais o seu povo para o deserto. Não é essa de fato uma verdade
consoladora?
Poderíamos
ater-nos longamente no uso que Isaías faz da linguagem metafórica e parabólica.
Há, por exemplo, seu maravilhoso capítulo 40, tão cheio de cativantes símiles,
no qual refere-se à eterna majestade e ao glorioso poder do Senhor, o qual
"'mediu com a concha das mãos as águas [...] ou pesou os montes e os
outeiros em balanças [...] Certamente as nações são consideradas por ele como
a gota de um balde [...] está assentado sobre o círculo da terra [...] que faz
sair o exército de estrelas, uma por uma, e as chama pelo nome [...]' e faz
com que o povo suba com asas como as águias". Acreditamos já ter escrito
o suficiente para aguçar o apetite do leitor para um estudo mais completo sobre
o estilo pitoresco de Isaías. Quanto a mim, deixo Isaías com o sentimento expresso
por Valeton, que assim descreve o profeta em seu trabalho The prophecies
oflsaiah [As profecias de Isaías]: "Talvez nunca houve profeta como
Isaías, que tinha a cabeça nas nuvens e os pés em terra firme; o coração nas
coisas da Eternidade e as mãos e a boca nas temporais; o espírito no conselho
eterno de Deus e o corpo num momento bem específico da história".
Extraído All the Parables of the Bible, por
Zondervan
Publishing House
Parabéns pelo blog abençoador.
ResponderExcluirBjus, Genis
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Oi, aceito sim parceria :) Já peguei seu link, agora é só pegar o meu..se quiser pode diminuir a imagem do meu banner ( ela está meio grandinha kk) Beijos !
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